Como já se nota na arte do disco, a guerra é um dos principais temas presentes no álbum. Em Into The Abyss (intro), essa atmosfera já é apresentada com uma marcha de um exército rumo a guerra. Bem clichê, mas funcionou. Em seguida, a real primeira faixa, Born For War, infelizmente, nada boa para a abertura. Alguns riffs e solos regulares aqui e ali, mas extensa, repetitiva e logo, enjoativa, poderiam resumir tudo nela em 4 minutos. Na faixa-título, mais do mesmo.
Com Code Black a coisa começa a melhorar. Encaixaram um bom groove e um ótimo solo. Destaque. Rest In Pieces, Godhead, Hatebox, fazem uma sequência decente. Diretas e pesadas, com apenas o erro de partilharem basicamente da mesma estrutura. Antitheist é outra boa faixa, na mesma linha de Code Black. No final Suicideology, para preenchimento, End Of The Storm como epílogo e Bomber, o cover do Motörhead, com participações de Phil Campbell e Tom Algelripper do Sodom. Nada mal, adicionaram peso e velocidade, soou como deveria ser.
A fúria do grupo não conseguiu ser captada e expressa assim como em Killing Peace, nem mesmo sua criatividade e qualidade. Sounds of Violence não é de todo mal, algumas faixas realmente se sobrepõem na carreira da banda, entretanto ele não cumpriu as expectativas deixadas pelo álbum anterior. Aos fãs do Onslaught a audição é obrigatória.
Nota: 6,5 
Tracklist:
01. Into The Abyss
02. Born For War
03. The Sound of Violence
04. Code Black
05. Rest In Pieces
06. Godhead
07. Hatebox
08. Antiheist
09. Suicideology
10. End of the Storm
11. Bomber (Motörhead cover)
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