
Uma das coisas boas de se falar da banda é que não tem muito o que falar mesmo. Não há necessidade de falar sobre o que desenvolveram, pois não mudaram em nada. E essa é sua maior força, pois o que a banda fez nos dois álbuns anteriores agradou a maioria dos que ouviram, e, apesar da ausência de mudanças, o terceiro álbum era esperado com uma certa ânsia por parte dos fãs.
Mas a maior força da banda também é sua maior fraqueza, tudo em Back Through Time é muito previsível, e sem tanta inspiração como o anterior. Neste álbum há até faixas que poderiam ser referentes a outras do álbum anterior: Black Through Time é bastante parecida com The Quest, Scraping The Barrel é uma versão menos inspirada de To The End of Our Days e Shipwrecked tem o mesmo contexto dentro do álbum que Kellhauled.
Isso não diminui a diversão que se tem ao ouvir o disco, pois ele tem bons momentos e entrega boas melodias, como as de The Sunk’n Norwegian, Midget Saw e Rum, a melhor, mas o torna bem menos instigante, pois piratas não é um tema fresco e intrigante como era anteriormente, e dificilmente agradará aos que já não gostaram da banda nos discos anteriores, mas para quem gosta da banda é um prato cheio. Um pouco mais de pretensão talvez ajudasse a banda a conquistar novos fãs. Não precisa mudar o estilo, só se preocupar um pouco mais em diversificar as música. Mas eles parecem satisfeitos com o que conquistaram e parecem não dar a mínima para isso.

Nota 7,0
Tracklist:
1. Back Through Time
2. Shipwrecked
3. The Sunk'n Norwegian
4. Midget Saw
5. Buckfast Powersmash
6. Scraping The Barrel
7. Rum
8. Swashbuckled
9. Rumpelkombo
10. Barrett's Privateers
11. Death Throes Of The Terrorsquid
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