segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vídeo Clipe do Mês: Another Brick In The Wall - Pink Floyd

Depois do clipe de Turn The Page, do Metallica, o novo clipe do mês é o da famosa música "Another Brick In The Wall", do Pink Floyd.


Another Brick In The Wall fez parte do álbum "The Wall", de 1979, dividida em três partes. A letra e o vídeo fazem uma crítica ao sistema educacional, que se mostra muitas vezes rígido e não instiga o aluno à questionar, refletir e pensar criticamente.

sábado, 29 de maio de 2010

Review: Stone Temple Pilots - Stone Temple Pilots


Após terem ficado separados durante cinco anos, o Stone Temple Pilots finalmente voltou à ativa em 2008. Agora a banda lança seu mais novo álbum: Stone Temple Pilots. O sucessor de Shangri-La Dee Da, lançado há nove anos atrás, traz um novo Stone Temple Pilots, explorando o rock dos ano 60 e 70 com um toque de influências do blues e até mesmo southern rock em certos momentos.


O disco começa com o primeiro single, Between The Lines, apesar dos instrumentos estarem bastante básicos a música funciona bem, Scott Weiland canta com vocais limpos (assim como em todas as outras faixas do disco).

Take A Load Off é uma das melhores músicas do disco, com um bom refrão e ótimo trabalho da banda, principalmente dos irmãos DeLeo, que escreveram todas as músicas do álbum.

Huckleberry Crumble tem um dos melhores trabalhos de guitarra deste disco e um ritmo empolgante.

Hickory Dichotomy não é tão boa quanto as anteriores, os versos não soam tão bem nas primeiras audições, porém ainda mantém o álbum em um bom nível.

As faixas anteriores eram cheias de refrões “grudent

os”, porém em Dare If You Dare já é um pouco diferente. Não é uma música ruim, tem também um boa melodia de guitarra no final, mas diminui um pouco o ritmo do álbum.


É apartir da sexta faixa que o disco começa a se perder. Cinnamon talvez seja a pior música, com uma melodia soando pop em alguns momentos e bastante sem graça, bem longe de ser algo que esperaríamos do Stone Temple Pilots.

Hazy Daze já é melhor que as duas anteriores, possui alguns bons riffs com um pouco de peso.

Bagman também é fraca, com um dos piores refrões do álbum.

Peacoat também não consegue dar uma animada no disco. O mesmo acontece com a música seguinte, Fast As I Can, apesar der ser mais rápida que as outras deixa a sensação de que ainda falta algo, não melhora muito nem mesmo após mais de uma audição.

First Kiss On Mars não surpreende e Maver encerra o álbum. Essa última, mesmo com arranjos bem simples, não é uma música ruim, porém diferente da típica sonoridade do Stone Temple Pilots, o que pode fazer com alguns não gostem dela.


Stone Temple Pilots está longe de ser um dos melhores álbuns da banda. As letras estão boas, porém as melodias nem tanto, soando bem básicas as vezes.

Outro ponto que deixa a desejar é a falta de peso. Não que o som da banda seja composto apenas por músicas como Dead And Bloated e Sex Type Thing, mas ele faz sim uma certa falta.

A sonoridade está bem diferente do que estamos acostumados com o Stone Temple Pilots, não é o álbum que a maioria estava esperando durante nove anos, porém é justamente este ponto que está dividindo a opinião dos fãs sobre este disco, ou seja, você pode tanto odiar quando amar esse álbum. Escute e tire suas próprias conclusões.


Nota final:

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Exhibit B: The Human Condition (Exodus) - Resenha

Um dos grandes pilares e responsáveis pela popularização do Thrash Metal, o Exodus voltou este ano com força total e mais um lançamento para sua brilhante carreira: "Exhibit B: The Human Condition", a sequência do seu antecessor, "The Atrocity Exhibition: Exhibit A".

Desde a chegada de Rob Dukes ao vocal, a banda vem mostrando uma sonoridade ainda mais pesada do que no início das suas atividades. Dukes talvez não tenha tanto "feeling" quanto tinha Paul Baloff (R.I.P), mas neste álbum demonstrou grande capacidade vocal, está impressionante. Em algumas músicas como em "The Ballad Of Leonard And Charle", "Beyond The Pale" e "Democide" podia jurar que era Steve "Zetro" Souza quem estava soltando a garganta! Ficou realmente bem parecido com o ex-vocalista da banda.

O trabalho dos guitarristas acho que nem precisava comentar né? Afinal de contas, estamos falando do mestre Gary Holt! E ainda aliado ao excelente Lee Altus. Perfeito. O tempo passa e a excelência de Holt não se acaba nunca. O cara simplesmente se superou mais uma vez com seus já consagrados riffs, solos enlouquecidos e muito, muito peso.

"Hammer And Life" foi a primeira música disponibilizada para os fans, antes do lançamento do álbum, pelo Myspace da banda. Não era pra menos, pois é uma das principais faixas do disco. Um dos melhores solos e riffs também.

Agora, "Downfall" é incrivelmente fud@#%! Aqui todos os instrumentos trabalham com perfeição. Holt e Altus te arrancam o ouvido e botam num caldeirão pra ferver... o refrão muito bem executado e a bateria demolidora.

"Nanking" e "Burn, Hollywood, Burn" dão continuidade ao disco, sendo mais duas pedradas de destaque. Mas possivelmente, a melhor música de "Exhibit B" seja "Democide". Ela começa com uma boa introdução de baixo que dá lugar ao riff de guitarra. Democide é espetacular! O refrão é poderoso e o solo bem executado.

Dukes havia dito que este era o melhor álbum do Exodus com ele no vocal, e devo concordar com sua colocação. Este honra as tradições do Thrash e a história desta grande banda. Som muito agressivo, um verdadeiro tiro de canhão no seu ouvido. Quem curte metalzão sem rodeios, pegue logo pra ouvir. Mas se você num quer ver suas caixas de som "explodirem", passe longe.


Tracklist:

The Ballad Of Leonard And Charle
Beyond The Pale
Hammer And Life
Class Dismissed (A Hate Primer)
Downfall
March Of The Sycophants
Nanking
Burn, Hollywood, Burn
Democide
The Sun Is My Destroyer
A Perpetual State Of Indifference
Good Riddance
Devil's Teeth (faixa bônus)

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Anos 50: It´s rock and......IT ROLLS !

Primeiro capítulo da série Viagem Na História Do Rock

Discos analisados:
Anos 50:
Chuck Berry - New Juke Box Hits (1961)
Bill Haley – Best Of (1954)
Jerry Lee Lewis - DVD ao vivo (1956)
Elvis - Elvis Presley (1956)
Little Richard - Good Golly Miss Molly (1958)

É recomendado que se ouça as músicas da plalist abaixo antes, durante ou depois da leitura para que se entenda melhor todos os fatos e que a viagem musical seja completa.


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O Blues é uma música que veio dos escravos, que foram obrigados a ir para as indústrias da cidade por causa da economia de guerra. Lá existia a música Country, feita por brancos e também havia as músicas Blues das igrejas negras, que eram acompanhadas por órgão ou piano. Com todos esses estilos correndo junto, interação musical entre eles era inevitável, e assim surgiu o Rock N´ Roll.

A Teoria mais aceita musicalmente é que o criador do Rock é Bill Haley, por ter gravado uma música no compasso 4X4 na música Rock Around The Clock em que misturava-se o Blues e o Coutry para gerar o Rock N´ Roll.








A música era dançante e falava em sua maioria sobre temas juvenis, quando não, era alguma balada bem romântica e melosa. Eram curtas, tinham em sua maioria 2 minutos, 2:30. E foi aí surgiram os artistas negros que dominaram o mercado.












Os principais entre esses negros foram: Chuck Berry, que surgiu com as músicas Johnny B. Goode, I´m Talking About You, Sweet Little Sixteen e Route 66; e Little Richards que mostrou ao mundo hits como Good Gooly Miss Moly e Tutti Fruti.



No início dos anos 50, fim da primeira grande guerra, os Estados Unidos era a primeira potência mundial, e estimulava o capitalismo e o consumo desenfreado, o que a história chama de ''Anos Felizes''.

Durante esse crescimento econômico, as pessoas tiveram mais dinheiro para gastar con coisas ''supérfluas'', e música era uma delas. Aí algo estranho aconteceu, os jovens brancos foram buscar música nos guetos e periferias negras, e assim, nesse periodo se destacaram selos pequenos, e diminuiu o lucro das grandes gravadoras.

Vendo a aprovação do estilo pelos jovens, a indústria fonográfica estava disposta a investir em um jovem branco que pudesse ser vendido mais facilmente, pois era muito mais fácil a sociedade racista e conservadora daquela época aceitar esse tipo de música se ela vinhesse de um branco, tanto que os músicos brancos regravaram inúmeras músicas dos negros (nos discos que eu ouvi, com execeção do DVD de Jerry Lee Lewis, todos tinha a faixa Rit It Up; outra que também se repetia muito era Sweet Little Sexteen e Whole Lotta Shaking Going On). Assim surgiu o ''Rei'' Do Rock, Elvis Presley.


Uma grande revolução veio junto com o rock, o sexo deixou de ser tabu e agora era considerado como diversão, tanto para o homem quanto para a mulher; e era cada vez mais abordado nas letras dos artistas da época.
A mistura de música negra com o country branco havia sido feita, a explosão era questão de tempo.

A explosão aconteceu em 1965, quando Rock Around The Clock foi música de abertura do filme Blackboard Jungle (Sementes da Violência) que fala sobre relações tumultuadas entre alunos e professores (uma analogia à ânsia por mudanças). Os jovens cada vez mais delinquentes se tornaram rebeldes (em sua maioria sem causa) tendo a música do filme como iniciadora dessa rebeldia. Obviamente o novo tipo de música passou a ser associado à degeneração da juventude(associação que continua até hoje), o que tornava ainda maior sua adimiração entre os rebeldes.



Viagem Na História Do Rock: Introdução

Às vezes faço um especial de uma banda, em que ouço por um dia inteiro apenas essa banda, ou sua discografia completa. Aí eu tive a idéia de fazer esse mesmo tipo de especial, só que seguindo a história do rock, começar dos anos 50 e chegar até os dias atuais. Então tive a idéia de publicar as minhas conclusões aqui no blog, e botar junto com indicações de discos, curiosidades da época e um playlist pra se ouvir as principais/melhores músicas de tal época enquanto lê sobre ela, proporcionado uma verdadeira viagem na história do rock n´roll.

Segue aqui a lista de discos que eu fiz para serem ouvidos, eleitos pelo critério de importância e qualidade:

Anos 50:

Bill Haley - Best OF (1954)
Chuk Berry - New Jukebook Hits (1963)
Jerry Lee Lewis - DVD ao vivo (1956)
Elvis - Elvis Presley (1956)
Little Richard - Good Golly Miss Molly

Anos 60:

Beatles - Please, Please Me (1963)
The Rolling Stones - 12 X 5 (1964)
The Who - My Generation (1965)
Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)
Cream - Disraeli Gears (1967)
Jimi Hendrix Experience: Are You Experienced ? (1967)
The Beatles - Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967)
Velvet Underground- Velvet Underground & Nico (1967)
Pink Floyd - The Piper At The Gates Of Dawn (1967)
Rolling Stones - Let It Bleed (1969)
Jefferson Airplane - Volunteers (1969)
Led Zeppelin - Led II (1969)

Anos 70:

Creedence Clearwater Revival - Cosmo´s Factory(1970)
Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu (1970)
The Beatles - Let It Be (1970)
Black Sabbath - Black Sabbath(1970)
Black Sabbath - Paranoid (1970)
Led Zeppelin - IV (1971)
The Rolling Stones - Sticky Fingers (1971)
Yes - Fragile (1971)
Jethro Tull - Thick As A Brick (1972)
Deep Purple - Machine Head (1972)
David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust & The Spiders From Mars (1972)
Pink Floyd - Dark Side Of The Moon (1973)
Rush - Fly By Night (1975)
Queen - A Night At Opera (1975)
Kiss - Destroyer (1976)
Ramones - Ramones (1976)
Sex Pistols - Nevermind The Bullocks(1977)
The Clash - London Calling (1979)
Van Halen - Van Halen (1978)
Police - Reggatta De Blanc (1979)

Anos 80:

AC/DC - Back In Black (1980)
Judas Priest - British Stell(1980)
Ozzy - Blizzard Of Ozz(1980)
Venon - Welcome To Hell (1981)
 Iron Maiden - The Number Of The Beast(1982) 
Dio - Holy Diver (1983)
Metallica - Kill´em All(1983)
U2 - War (1983)
Bruce Spingsteen - Born In The USA(1984)
Dire Straits - Brothers In Arms (1985)
Slayer - Reing In Blood (1986) 
Guns N´ Roses - Appetite For Destruction (1987)
Motley Crue - Dr. Feelgood (1989)

Anos 90:

Megadeth - Rust In Peace (1990)
Nirvana - Nevermind (1991)
Pearl Jam - Ten (1991)
Red Hot Chilli Peppers - Blood Sugar Sex Magik (1991)
U2 - Achtung Baby (1991)
Dream Theather - Images And Words (1992)
R.E.M. - Monster (1994)
HammerFall - Glory To The Brave (1997)
Symphony X - The Divine Wings of Tragedy (1997)
Stratovarius - Visions (1997)
Oasis - Be Here Now (1997)
Offspring - Americana (1998)


Anos 00


Dead Heart in a Dead World - Nevermore (2000)
Strokes - This Is It (2002) 
Hate Crew Deathroll - Children Of Bodom (2003)
The Divine Conspiracy - Epica (2003)
Lamb Of God - As The Palaces Burn (2003)
The Book Of Heavy Metal - Dream Evil (2004)
Black Label Society - Mafia (2005)
Wolfmother - Wolfmother (2005)
The Black Halo - Kamelot (2005) 
Airboune - Runnin´ Wild (2007)
The Metal Opera - Avantasia (2008) 
Rise Of The Tyrant - Arch Enemy (2007)  
Black Tide - Light From Above (2008) 



Se você tem alguma sugestão, indique nos comentários.

P.S.: Só valem discos internacionais, talvez seja feito um outro especial com discos nacionais.

Helloween - Unarmed (Review)

O Helloween lançou um novo disco, uma coletânea para comemorar os 25 anos da banda. Okay, zilhões de bandas fazem, fizeram e vão fazer isso, mas porque essa coletânea é diferente ? Porque a banda decidiu mexer nos arrajos e fazer praticamente um acústico; com orquestra, coral e metais (mais alguém se lembrou de um outro disco chamado S&M ?). Vamos a nossa resenha faixa-faixa.



A coletânea já começa com um clássico da banda: Dr. Stein, e sinceramente, essa é a pior música do disco, uma versão fraquíssima, com backing vocals que deixaram a música ridícula. O pior dela é a letra que não condiz nem um pouco com a música ''alegrinha'' e seus backings e saxs. O único jeito dessa faixa se salvar é se o ouvinte não conhecer a versão original ou a letra, aí ela pode levar uma nota 7 por sua alegria.

Depois Entra Future World, que desmancha o fracasso causado pela música anterior. Sei que os fãs da banda gostam muito mais do Michael Kiske, mas essa música ficou muito melhor na voz de Deris, e na versão ''unarmed'' também. O refrão ficou bem interessante; um pequeno solo de guitara, muito bom também. Uma das melhores do disco.

If I Could Fly que apesar de ser uma música originalmente bem power metal, ela também tinha um toque de piano no meio, e na versão acústica isso não mudou; a música se adequou perfeitamente, tanto nas letras como na música. O solo no violão e depois no piano ficou perfeito, a única coisa que deveria ser descartada, tanto nessa como em outras músicas do play, é o backing vocal que me parece não ser o forte do Helloween.

Confesso que quando começou Where The Rain Grows eu até dei uma risadinha. Uma música que é puro metal, com guitarras bem rápidas se transformou numa baladinha bem melódica de FM. Apesar dessa descaracterização total, a música ''unarmed'' ficou extremamente boa ! O refrão que já era bem forte e marcante ficou ainda mais. Essa a banda podia adotar para o repertório de shows.

Keeper´s Trilogy é um Medley de 17 minutos que os caras de Halloween (Keeper Of The Seven Keys Part 1), Keeper of the Seven Keys (Keeper of the Seven Keys Part 2) e The King for a 1000 Years (Keeper of the Seven Keys III - The Legacy). A faixa é muito boa, começa com uma introdução incrível de orquestra e depois entra a guitarra e a bateria, na versão original, sem esse negócio de acústico, com velocidade. Depois volta a ficar calma... enfim, é algo que só dá pra entender ouvindo.

Eagle Fly Free foi mais um erro da banda, principalmente nos vocais duplicados, com a voz do Deris e de uma mulher que não faço a mínima idéia de quem seja... nem o Google ! Essa canção ficou parecendo uma bossa nova com um refão legalzinho; a única coisa boa na música é o refão, só.

Opa, agora veio uma muito legal, Perfect Gentleman. Fiquei com esse refrão na cabeça uma semana inteira, apesar dos backing vocals ainda incomodarem...

Forever And One não se diferencia muito de sua original. Os arranjos são praticamentes os mesmos, só que, diferente da original, o piano acompanha a música toda, sem nenhuma guitarra ou bateria. Me lembrou muito a clássica November Rain, e imaginei o Helloween tocando Forever And One ''unarmed'' ao vivo, do mesmo jeito que o Guns N´Roses, e sinceramente, acho que a ''fonte de inspiração'' veio deles mesmo.

Começa I Want Out, uma bela introdução no violão, até que depois vem um coral infantil bem estilo ''Another Brick In The Wall Prt. 2'' cantando um '''lá lá lá''. Teve muita gente que ficou zoando esse ''lá lá lá'', mas eu até que gostei, é bem diferente e dá uma vontade de cantar uma coisa tão simples: ''lá lá lá''. Indo para a música, ela ficou muito boa, a guitarra ficou atrás, dando destaque ao vocal e com o refrão sendo cantado pelo coral infantil: I WANT OUT !

Fallen To Pieces é uma música que eu não gostava originalmente, e no Unarmed não mudou muito. Mesmo assim, a nova versão ficou muito melhor, como sempre, o refrão melhorou a canção, mas além disso, tem uma guitarra espanhola muito interessante, com certeza, o destaque da canção. Poderia ter sido melhor se tivessem tirado esses backing vocals, já atrapalhou muita coisa até aqui.

Unarmed termina com A Tale That Wasn´t Right, que é totalmente orquestrada, do início ao fim, bem chatinha, só pra completar o disco mesmo.

Conclusão: Unarmed é um bom disco, mas se você é um fã xiita da banda ou do gênero, desista, o negócio aqui é saber lidar com novos horizontes. Em mminha opinião, o disco deve ser ouvido, vale a pena, tem umas baladas não muito melódicas que ficaram bem legais, os refrões dão fáceis de decorar e cantar. Acho que o Unarmed se tornou bem em sua função de coletânea: conseguir novos fãs. Unarmed é um ótimo disco para se apresentar a banda à alguém, principalmente porque não exagera nos vocais agudos.


  1. "Dr. Stein"
  2. "Future World"
  3. "If I Could Fly"
  4. "Where The Rain Grows"
  5. "The Keeper's Trilogy"
  6. "Eagle Fly Free"
  7. "Perfect Gentleman"
  8. "Forever & One"
  9. "I Want Out"
  10. "Falling To Pieces"
  11. "A Tale That Wasn't Right"
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Álbum da Semana: Runnin' Wild - Airbourne


Se tem uma banda nova surgindo que está honrando o rock, esta é o Airbourne. Fazendo um Hard Rock do mais alto nível, a banda australiana (isso lembra uma outra bandaça de Hard...) vem cada vez mais ganhando reconhecimento no cenário internacional.

Em 2007 eles lançaram o Runnin' Wild, álbum que será tratado nesta matéria. Este é daqueles que você ouve e logo é acometido por uma vontade louca de "banguear" a cabeça. Ele já começa com a certeira Stand Up For Rock N' Roll e mantém a pegada com as sucessoras.

O som é marcado por bons riffs e gritos enlouquecidos de Joel O'Keeffe que lembram bastante o mestre Bon Scott (R.I.P). Os grandes destaques são a já citada Stand Up For Rock N' Roll, a faixa título, o hit "Too Much, Too Young, Too Fast", Diamond In The Rough, Girls In Black e Heartbreaker.

Enfim, esse é um petardo que com certeza vencerá a barreira do tempo e irá virar clássico, até porque está do nível de outros clássicos consagrados como "Back In Black" do AC/DC e "Dressed To Kill" do Kiss. Se você ainda não ouviu, não perca mais tempo, não irá se arrepender!!


Tracklist:

Stand Up For Rock N' Roll
Runnin' Wild
Too Much, Too Young, Too Fast
Diamond In The Rough
Fat City
Blackjack
What's Eatin' You
Girls In Black
Cheap Wine And Cheaper Women
Heartbreaker
Let's Ride


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ronnie James Dio - As 10+

Dio teve uma carreira extremamente vitoriosa e muito bem sucedida. Influenciou gerações e gerações de músicos. Essa lenda veio, infelizmente, a falecer (domingo, 16/05). Por isso vamos postar seu top 10 selecionado por nós, incluindo músicas da sua brilhante carreira solo, do Black Sabbath e do Rainbow.

A lista:

1 - Holy Diver (Dio, Holy Diver)

2 - Rainbow In The Dark (Dio, Holy Diver)

3 - Heaven And Hell (Black Sabbath, Heaven And Hell)

4 - The Last In Line (Dio, The Last In Line)

5 - Don't Talk To Strangers (Dio, Holy Diver)

6 - Sign Of The Southern Cross (Black Sabbath, Mob Rules)

7 - Stargazer (Rainbow, Rising)

8 - Gates Of Babylon (Rainbow, Long Live Rock N' Roll)

9 - All The Fools Sailed Away (Dio, Dream Evil)

10 - Gypsy (Dio, Holy Diver)


Ouça as 10 músicas no playlist:


domingo, 23 de maio de 2010

Biografia - Ronnie James Dio

Ronald James Padavona (mais tarde Ronnie James Dio) nasceu em Portsmouth no dia 10 de julho de 1942. Viveu alguns poucos anos em Portsmouth antes de se mudar para Cortland onde iniciaria sua carreira no meio musical.

Formou o Vegas King, sua primeira banda, em 1957 com alguns colegas de escola. Inicialmente Padavona era o baixista da banda, mais tarde viria a assumir os vocais. A banda mudou de nome várias vezes, tendo se chamado: Ronnie & The Rumblers e Ronnie & The Redcaps. Em 1958 lançaram seu primeiro single, nesta época Billy DeWolfe ainda era o vocalista da banda. O lado A do disco continha a música Lover e o lado B Conquest, que era uma faixa instrumental onde Padavona tocava trompete.

Padavona passou a usar o nome Dio, que era o nome de um mafioso chamado Johnny Dio. Em 1961 mudaram o nome para Ronnie Dio And The Prophets, sob este nome lançaram alguns singles e um álbum. Em 1967 a banda se separou, porém Dio e o guitarrista da banda, Nick Pantas, formaram uma nova banda chama Electric Elves, mais tarde encurtado apenas para Elf. Em 1969 abriram um show do Deep Purple.

A incrível técnica vocal de Dio chamou a atenção de Ritchie Blackmore, que logo após deixar o Deep Purple, recrutou Dio e outros membros do Elf para formar o Rainbow. Com o Rainbow Dio lançou quatro álbuns e ganhou enorme reconhecimento no mundo do rock. Em 1978, Dio deixou o Rainbow devido à diferenças musicais, já que Ritchie Blackmore queria levar a banda para um lado mais comercial.

Após deixar o Rainbow, Dio entrou para o Black Sabbath, ocupando a vaga deixada por Ozzy Osbourne. Lançaram o álbum que consagrou sua carreira, Heaven And Hell, que viria a se tornar um dos maiores clássicos do Heavy Metal. Lançaram em seguida The Mob Rules, ótimo disco, conseguiu fazer bastante sucesso, mas não tanto quanto o álbum antecessor.

Durante o seu período no Black Sabbath, Dio popularizou o gesto dos chifres feitos com a mão, usados por fãs de Heavy Metal em todo o mundo.

Lançaram também o primeiro álbum ao vivo do Black Sabbath, Live Evil. Este álbum também foi o motivo de sua saída da banda, principalmente por causa da mixagem, já que Dio queria uma coisa e o resto da banda outra, e também por alguns motivos menores como muitas fotos de Tony Iommi no encarte e pouquíssimas dele e Vinny Appice (que também deixou a banda).

Dio então formou sua própria banda e lançou o álbum Holy Diver. O álbum foi um sucesso assim como os dois singles: Holy Diver e Rainbow In The Dark.

Um ano depois lançaram o segundo álbum: The Last In Line que também foi um sucesso. A banda ainda lançou três álbuns de estúdio antes de Dio retornar ao Black Sabbath para lançar o Dehumanizer em 1992. Este não chegou a fazer tanto sucesso quanto seus outros álbuns com o Sabbath. Após deixar o Black Sabbath novamente, Dio ainda lançou mais cinco álbuns com sua banda solo.

Em Outubro de 2006 foi confirmado que Dio e Vinny Appice se juntariam com os membros do Black Sabbath, Tony Iommi e Geezer Butler, para um turnê sob o nome de Heaven & Hell. Eles escolheram outro nome, pois Iommi e Butler ainda faziam parte do Black Sabbath com Ozzy. Em 2009 lançaram o álbum The Devil You Know que foi um sucesso tanto na crítica quanto no comercial. Este viria a ser o último trabalho em estúdio de Ronnie James Dio.

Em novembro de 2009, Wendy, esposa e empresária de Dio, anunciou que ele havia sido diagnosticado com câncer de estômago. Dio rebeu enorme apoio dos fãs e amigos e em março de 2010, em um novo comunicado de Wendy, foi dito que o tumor principal estava diminuindo consideravelmente e que Dio estava melhorando. O Heaven & Hell chegou a marcar mais alguns shows, porém foram cancelados , pois o estado de saúde de Dio havia piorado novamente.

Dio voltou a ser internado e na noite do dia 15 de maio circulavam alguns rumores de que Dio havia falecido. Por volta das 5:30 da manhã de 16 de maio, Wendy disse que Dio continuava vivo, estava mal, mas não havia morrido. Duas horas após este comunicado a voz do Heavy Metal havia se calado para sempre. Wendy postou o segundo comunicado no site oficial do cantor:

"Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7:45 da manhã de 16 de maio. Muitos, muitos amigos e familiares puderam se despedir privativamente antes que ele fosse embora pacificamente. Ronnie sabia o quanto ele era amado por todos. Nós agradecemos o amor e o apoio que vocês têm nos dado. Por favor, nos deem alguns dias de privacidade para lidar com esta terrível perda. Por favor, tenham certeza que ele amava vocês todos e sua música viverá para sempre."

A notícia comoveu a todos no mundo da música, e Dio recebeu inúmeras homenagens de fãs, músicos e amigos. Nunca na história do Heavy Metal alguém tão importante e influênte havia morrido. Ronnie James Dio deixou de ser um simples mortal como nós para se tornar uma lenda imortalizada por sua música, que jamais será deixada de ser ouvida e de influênciar novas gerações.

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sábado, 22 de maio de 2010

Dio - The Last In Line

The Last in Line é o segundo álbum de estúdio gravado pela banda de heavy metal Dio,o álbum foi lançado em 1984,depois do sucesso de Holy Diver.O disco vendeu bastante,e todas as letras e melodias foram escritas por Ronnie James Dio.

"We Rock" – 4:33
"The Last In Line" – 5:48
"Breathless" – 4:09
"I Speed at Night" – 3:26
"One Night in the City" – 5:14
"Evil Eyes" – 3:38
"Mystery" – 3:55
"Eat Your Heart Out" – 4:02
"Egypt – 6:57


Quer saber mais sobre esse álbum e sobre esse grande vocalista ?
É só entrar e se cadastrar no nosso fórum, divirta - se.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dio - Holy Diver

Esta semana estaremos postando algumas matérias em homenagem ao lendário vocalista Ronnie James Dio, que veio a falecer no último domingo (16/05).

Para começar falaremos um pouco de um dos álbuns mais importantes na história do Heavy Metal: Holy Diver.

O álbum foi lançado em 1983, na época, além de Dio, a banda era composta por: Vivian Campbell (guitarra), Jimmy Bain (baixo, teclado) e Vinny Appice (bateria).

A faixa de abertura, Stand Up And Shout, faz o disco começar à mil. Vivian Campbell entra arrasando em seu solo e mostra que é um dos melhores guitarristas que já tocaram com o cantor. Dio também mostra a potência de sua voz, cantando de maneira agressiva.

O disco segue com a clássica faixa título, Holy Diver, que é também o primeiro single da banda. Com seu riff poderoso é uma das músicas que mais podem ser usadas como definição do som feito por Dio. A música também ganhou um clipe onde Dio aparece como um guerreiro bárbaro que se aventura por uma cidade desolada. Primeiro ele atinge dois inimigos, mas ao invés de matá-los, ele os transforma em ratos. Depois ele vai à um ferreiro que reforja sua espada.

Gypsy também é exelente, tem um ritmo que fica na cabeça desde a primeira audição.

Em Caught In The Middle Dio utiliza sua voz de maneira mais melódica e suave, tanto nos versos quanto no refrão, sempre em perfeita harmonia com o resto da banda.

Don’t Talk To Strangers, uma das melhores músicas do álbum, é quase a mesma coisa até a música estourar em um riff pesado de guitarra e Dio começar a cantar novamente de maneira agressiva. Vivian Campbell também faz um ótimo solo nesta música.

A música seguinte, Straight Through The Heart, é algumas vezes pouco comentada, mas não deixa de ser uma ótima faixa, no mesmo nível das outras deste disco. Invisible também é outra que não é tão badalada, mas é uma das melhores do álbum. Riff pesado, cancão bem forte.

Depois temos a música que é considerada a melhor do álbum por muitos: Rainbow In The Dark. Cada instrumento nessa música se encaixa perfeitamente com o outro, a introdução de teclado, a bateria, o solo de guitarra, a voz do Dio. Por incrível que pareceça ela quase ficou de fora do disco, segundo Dio a canção era pop demais. Quando a banda terminou de gravar a música ele pegou uma lâmina e disse que iria destruir a fita, porém o resto dos integrantes o convenceram de não fazer isso. Mais tarde ele agradeceu por terem impedido que tomasse tal atitude. Em um documentário para a VH1 Dio declarou que a letra da música é sobre o seu sentimento após deixar o Black Sabbath, segundo ele, se sentiu sozinho e rejeitado como um “arco-íris na escuridão” (também vale a pena destacar que o título pode ser uma referência à sua antiga banda: Rainbow).

Encerrando o disco temos Shame On The Night que conta com alguns dos arranjos mais interessantes do disco.

Holy Diver é um grande clássico do Heavy Metal e serviu para consagrar ainda mais Ronnie James Dio no estilo. Até hoje ele serve de enorme influência para bandas novas.

Se você ainda não ouviu este clássico, você encontra o link para download abaixo. Item indispensável para qualquer fã de Heavy Metal e Ronnie James Dio.

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