A faixa introdutória, Temptation, já dá uma mostra dessa atmosfera, e logo é seguida por The Hypocrisy, que é emendada na melodia da intro. A música é uma verdadeira pedrada, com fortes ataques de pedais duplos e vocais diversos, incluindo um vocal limpo agudíssimo, que contribui para sua atmosfera, mas possui um solo de guitarra um tanto melodioso.
A faixa seguinte é The Imposition, que mantém o nível de brutalidade lá em cima, com uma infinidade de blast beats e linhas vocais cheias de fúria. Porém, toda brutalidade é quebrada por uma tranquila passagem orquestral no fim, mas esse tempinho de paz logo é quebrado por The Deceit, que possui um pouco mais de mudanças de ritmo e um breve, mas ótimo solo, e um agudíssimo vocal limpo em alguns momentos, e é outra que termina tranquila.
O tom do álbum não muda muito, a paz conseguida no final de The Deceit é novamente quebrada por The Violation, a mais curta do álbum e também uma das mais extremas. Esta não termina tranquila como as outras e mantém a pegada até o último segundo, já emendada em The Egoism, a mais longa do disco, com muitas variações de andamento e passagens orquestrais, uma delas contando até com um vocal lírico feminino.
Em The Betrayal nada muda, riffs violentos e velozes, ataques de blast beats e brutalidade absoluta. A faixa seguinte é The Forsaking, que enfim dá uma trégua na velocidade, é bem cadenciada, mas ainda assim pesada, mantendo a atmosfera, com orquestrações carregadas e um suave piano ao fundo. The Oppression, põe a coisa nos trilhos novamente, muita pancadaria e velocidade durante todos os seus 6:04, sem perder o pique. A última faixa, que nomeia o nome do trabalho, é Agony, e serve como um descanso para toda atmosfera criada no disco, é inteiramente preenchida por um tranquilo piano e nada mais.
Agony consolida a mudança que já vinha sendo anunciada no EP Mafia. Neste álbum as guitarras estão mais ausentes e as orquestrações ganharam mais destaque, o que ofusca alguns excelentes riffs, mas por outro lado, deixa o som ainda mais atmosférico aliado às alternâncias dos vocais, além da presença de um piano ao fundo. É mais um ótimo lançamento do Fleshgod Apocalypse, e confirma as suspeitas que a banda despertou em Oracles. Altamente recomendado aos fãs do death metal, seja melódico, brutal ou técnico.
Nota 9,0
Tracklist:
01. Temptation
02. The Hypocrisy
03. The Imposition
04. The Deceit
05. The Violation
06. The Egoism
07. The Betrayal
08. The Forsaking
09. The Oppression
10. Agony
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