quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Blind Guardian - At The Edge Of Time [Review]

Nota: 9,5

Quatro anos após o lançamento de 'A Twist In The Myth', os alemães do Blind Guardian finalmente estão de volta com seu mais novo álbum: 'At The Edge Of Time'.

Neste novo álbum a banda mantém as orquestrações que começaram a ficar mais presentes a partir de 'A Night At The Opera' (2002). É o que se pode notar logo no primeiro minuto de 'Sacred Worlds' (nova versão da música 'Sacred'). Com fortes vocalizações a música começa o álbum de maneira emocionante e dá uma amostra do que está por vir em 'At The Edge Of Time'.

'Tanelorn (Into The Void)' possui bastante peso em seus riffs e um refrão bastante pegajoso, seria um ótimo acréscimo nos repertórios dos shows da próxima turnê.
O início de 'Road Of No Release' deixa a sensação de ser uma faixa bastante melódica, mas aos poucos vai crescendo e mostrando sua verdadeira face. Boa faixa que se encaixa bem com o restante do álbum.

Inspirado na séries de livros 'The Wheel Of Time', de Robert Jordan, o petardo 'Ride Into Obsession' tem um andamento bastante veloz e um refrão que dificilmente alguém ficará sem vontade cantá-lo. Destaque para o baterista Frederik Ehmke.
'Curse My Name' é um contraste em relação à faixa anterior. Com um clima medieval, bem característico da banda, nos remete à canções como 'The Bard's Song - In The Forest'. Um dos destaques do álbum.

A bela e melódica 'Valkyries' possui um dos melhores trabalhos instrumentais do disco. O álbum segue com a ótima 'Control The Divine', a música é inspirada na obra de John Milton, 'Paraíso Perdido', e possuí uma pegada bastante envolvente que agradará a grande maioria dos ouvintes.

A segunda balada do disco, 'War Of The Thrones', possuí versos bastante melancólicos e um refrão mais animado. Típica música que apenas uma banda como o Blind Guardian sabe fazer direito. Na sequência temos o primeiro single do álbum, 'A Voice In The Dark', música com ritmo bem intenso com uma sonoridade que lembra álbuns mais antigos como 'Imaginations From The Other Side' (1995).

O gran-finale não podia ser melhor. A épica 'Wheel Of Time' (também inspirada nas obras de Robert Jordan) apresenta fortes orquestrações, escalas exóticas e um refrão fabuloso. Grande destaque do álbum.

Efim, 'At The Edge Of Time' é mais um grande álbum dos bardos a nível de seus álbuns clássicos que os consagraram. Frederik Ehmke e Marcus Siepen fazem um ótimo trabalho na bateria e guitarra base respectivamente, mas os destaques são novamente André Olbrich, guitarra solo, e Hansi Kürsch, vocal, ambos escreveram faixas de alta qualidade. Mesmo após mais de 22 anos de carreira a voz de Hansi não perdeu nenhum um pouco sua potência e manda muito bem nas interpretações das novas músicas. Mais um lançamento recomendadíssimo para este ano!
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