Os anos 90 viram surgir uma onda de bandas que vinham com um novo propósito na música, com composições mais complexas e elaboradas. Nascia então o Metal Progressivo, e um dos seus principais representantes foi e é o Symphony X.
Formada em Nova Jérsei, Estados Unidos, em 1994 pelo guitarrista Michael Romeo, que emprega muita influência de metal neoclássico nas composições da banda. Na época, completavam o quinteto o vocalista Rod Tyler, o baixista Thomas Miller, o baterista Jason Rullo e o tecladista Michael Pinella.
Com essa formação foram à estúdio gravar seu primeiro álbum, o auto-intitulado Symphony X. O som ainda era um pouco cru, beirando o hard rock. Apesar disso, o debut rendeu algumas boas impressões.
Sem ter nem tempo para entrar em turnê, a banda já entrou em estúdio novamente e com novo vocalista: Russell Allen. No ano seguinte, em 1995, lançaram o The Damnation Game. Agora o som característico do Symphony X começa a tomar forma. O álbum teve uma aceitação ainda maior que o anterior gerando os primeiros clássicos da banda como The Damnation Game, Dressed To Kill, The Edge Of Forever e a linda Whispers.
A banda mais uma vez não ingressou em turnê, ficando dois anos descansando e se preparando para o novo álbum. Até que em 1997 deram um passo importantíssimo para a sua consagração: The Divine Wings Of Tragedy. Este marco na história do progressivo é considerado por muitos o melhor da carreira da banda, trazendo de vez sua identidade. As críticas foram muito positivas e clássicos como Of Sins And Shadows, Sea Of Lies, The Accolade e a épica The Divine Wings Of Tragedy fizeram muito sucesso.
O seu sucessor foi Twilight In Olympus, de 1998, que manteve a boa aceitação e o bom nível alcançado pelo grupo. E finalmente a banda faz uma verdadeira turnê de divulgação, excurcionando pela Europa. Meses depois, Thomas Miller deixaria o cargo de baixista para Mike LePond.
Em 1999 o Symphony X lança o maravilhoso V: The New Mythology Suite, um álbum conceitual que fala sobre a mitologia egípcia, astrologia e Atlântida. Nele está mais presente ainda a influência neoclássica dos músicos. Seus destaques são Evolution (The Grand Design), Fallen, Egypt e A Fool's Paradise. Da turnê desse álbum saiu o primeiro registro ao vivo da banda, o duplo Live On The Edge Of Forever, de 2001.
Em 2002 nasce mais um brilhante trabalho, The Odyssey, mostrando a banda cada vez mais afinada. Dele sairam Inferno (Unleash The Fire), King Of Terrors, a emocionante e repleta de feeling Accolade II e a apoteótica faixa título The Odyssey, com quase 25 minutos de duração, baseada na obra Odisséia, de Homero.
A banda que sempre lançava um álbum atrás do outro, por vezes sem nem fazer uma turnê, dessa vez ficou sem gravar nada de novo durante cinco anos. Após esse hiato, em 2007 finalmente temos Paradise Lost. Nele vemos uma nova sonoridade, com muito mais peso, até o vocal de Allen ficou mais agressivo em algumas passagens. Porém, não menos progressivo, foi muito bem aceito pela mídia e pelos fãs. Destaque para Set The World On Fire, Domination, The Serpents Kiss e a lenta Paradise Lost.
Atualmente o Symphony X trabalha no seu novo álbum, que ainda não tem nome nem setlist divulgada. Segundo o que Michael Romeo disse em março, há uma música que aparenta ser de 10 minutos ou mais e que haverá "um pedacinho de tudo". Infelizmente o Symphony X mantém pouco contato com os fãs e não se sabe bem muitas informações do álbum, sendo sua data de estréia ainda desconhecida.
cara, eles realmente arrebentam, ao lado do Dream Theater foram uma das primeiras bandas a unir o Heavy Metal com o Rock Progressivo.
ResponderExcluirÓimo post, parabéns!
figurinhasdorock.blogspot
abraço!