Para a nossa Semana Especial, vamos falar de uma banda que continua contribuindo, ao longo de 40 anos, com o Rock Progressivo: o Rush. Além de fazerem um hard rock primoroso, o trio por apresentar grandes habilidades instrumentais, composições complexas e um lirismo primoroso ficaram conhecidos também como expoentes do prog.
A banda foi formada em 1968, por Jeff Jones, vocalista e baixista; Alex Lifeson (Alex Zivojinovich) guitarrista e John Rutsey, baterista. O nome da banda foi sugerido pelo irmão de Rutsey. Geddy Lee (Gary Lee Weinrib) substitui Jones ainda no mesmo ano.
O primeiro álbum da banda, Rush, foi lançado de forma independente em 1974, é um ótimo álbum de hard rock, mas que não apresentava o tipo de música que projetaria a banda. Neil Peart substitui Rutsey, por problemas de saúde, duas semanas antes do inicio das turnês, criando a formação que permanece até hoje.
Em 75, “Fly by Night” é lançado, já contando com a participação de Peart nas composições, se afastaram do blues e do hard rock, com letras e arranjos mais complexos. "Caress of Steel”, lançado no mesmo ano, e “2112" em 76, ambos álbuns conceituais, flertaram ainda mais com o progressivo. "All The World is a Stage", primeiro álbum ao vivo do trio também saiu em 76.
A” Farewell to Kings", lançado em 1977, mostrou ainda mais maturidade quanto ao som da banda. "Cygnus X-1”, um dos temas do álbum, seria citado posteriormente em vários outros, principalmente em “Hemispheres” de 1978. Hemispheres por sua vez é considerado um dos melhores trabalhos da banda e seu ultimo grande álbum conceitual.
No inicio da década de 80, começaram a se aproximar da musicalidade das rádios, compondo faixas de durações menores, aumentando assim a acessibilidade ao seu som, apesar disso, a qualidade de sua música permanecia indiscutível. "Permanent Waves" (1980), com o hit "Spirit of Radio" e "Moving Pictures" (1981) com "Tom Sawyer", tiveram ótimas vendagens, o ao vivo "Exit Stage Left" foi lançado também em 81.
"Signals" (1982), "Grace Under Pressure" (1983), "Power Windows" (1985) e "Hold Your Fire" (1987), caracterizam a fase dos sintetizadores e dos temas futuristas, "Show Of Hands", ao vivo, foi lançado em 88. Peart recebeu ótimos críticas pelo trabalho na bateria de Signals. Nesse período trocaram de co-produtor três vezes, o cargo ficou por último com Peter Collins.
Na tentativa de resgatar sua sonoridade antiga e simplificar seu som lançaram "Presto" (1990), "Roll The Bones" (1991) e "Counterparts" (1993), álbuns que não obtiveram boa receptividade dos fãs, principalmente por uma aparente má produção.
Com o lançamento de "Test For Echo", em 96, receberam boas criticas de publico e mídia especializada. O álbum tem um som criativo e conciso, porém não apresenta composições longas, as faixas beiram os 5 minutos. "Retrospective I" com clássicos entre 1974 a 1980 e "Retrospective II" que aborda sucessos de 1981 a 1987 foram coletâneas lançadas em 97.
Different Stages (1998,) álbum triplo ao vivo, tinha os 2 primeiros CDs gravados durante as turnês de Counterparts e Test For Echo, o terceiro CD vinha de um concerto gravado em 78, o álbum conta com uma excelente produção e performance indiscutível dos músicos.
Os trabalhos da banda foram interrompidos após Test For Echo, devido a duas tragédias: a morte da mulher e da filha de Peart. Câncer e um acidente de carro, respectivamente, foram as causas das mortes.
Voltaram a ativa em 2002, com Vapor Trails, na turnê do álbum passaram pela primeira vez no Brasil. O DVD e CD Rush In Rio, gravado no Maracanã, foi lançado em 2003.
Snakes & Arrows, o último álbum de estúdio da banda foi lançado no dia 1 de maio de 2007, ele mostra a banda ainda em forma e mantendo sua ótima sonoridade.
uma banda realmente impressionante, foi a primeira banda de rock progressivo que eu conheci, realmente épica!
ResponderExcluirÓtimo post!
figurinhasdorock.blogspot
abraço!