Acaba de chegar às lojas brasileiras o álbum de estreia do Symfonia, supergrupo de Power Metal formado por: André Matos, Timo Tolkki, Mikko Härkin, Jari Kainulainen e Uli Kusch. Desde o anúncio da formação da banda, no fim do ano passado, muita expectativa foi gerada na cena metálica, afinal, uma banda com músicos deste calibre e renome juntos não passaria em branco de forma alguma.
"In Paradisum" tem a sonoridade mais do que típica do Metal Melódico, nos remetendo especialmente ao Stratovarius. Um comentário um tanto quanto óbvio se levarmos em consideração que o principal compositor do Stratovarius, Timo Tolkki, faz parte do Symfonia, logo não teríamos como escapar de suas características musicais. Porém, o estilo das composições de Tolkki está muito mais evidente do que o de qualquer outro membro da banda, soa em certos momentos como um álbum de Tolkki. Talvez o resultado fosse mais interessante se o restante da banda tivesse um pouco mais de espaço nas composições.
São composições redondas, acessíveis e bem executadas, porém previsíveis. Aqueles que acompanham o estilo a mais tempo e buscam algo novo e revolucionário não encontrarão muita coisa aqui. Porém, o fato do álbum ser previsível em certos momentos não o torna descartável. Não há como negar que há consistência em "In Paradisum", principalmente após ouvirmos faixas como a emocional Alayna, Santiago e Rhapsody In Black. A produção é bastante cristalina e a performance dos músicos se destaca, apesar de não haver nada realmente interessante nas percussões, até mesmo porque as composições não dão muito espaço para o desenvolvimento das mesmas.
Ainda que traga uma sonoridade que vem se desgastando constantemente desde a explosão do Power Metal na década de 90, "In Paradisum" cumpre seu papel. Não está no nível de comparações com grandes clássicos lançados anteriormente pelos membros do grupo, porém tem de tudo para agradar especialmente os fãs mais saudosistas do estilo.
Nota: 7,0
Tracklist:
01. Fields of Avalon
02. Come by the Hills
03. Santiago
04. Alayna
05. Forevermore
06. Pilgrim Road
07. In Paradisum
08. Rhapsody in Black
09. I Walk in Neon
10. Don't Let Me Go
Vi a crítica "especializada" descendo a lenha nesse álbum, por não ser inovador, que temos que concordar, mas é um álbum que qualquer fã de metal melódico irá gostar. Bela resenha :)
ResponderExcluirEh verdade, ouvi falar mau dele e curti pra caralho.. Muito bom. Mas faze o que, ouvi falar bem de strokes e achei eles o maior lixo...
ResponderExcluirEu acho que tem um toque de Andre sim pode ser pequeno mais que curte ele e o Tolkki tb vai perceber o toque dele na melodia!
ResponderExcluirEu achei estranho de tanta resenha por aí diminuindo a capacidade dos musicos do symfonia alegando ser um disco previsivel.Mas acabo de escutar o cd na integra e infelizmente tenho q concordar:o cd é previsivel demais,chega a ser cliche.Mas o Andre continua cantando muito bem,e os musicos nao deixam a desejar.NOTA:7,0
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